Saiu o Ranking Nacional da Transparência, o levantamento que mostra quais estados e municípios brasileiros cumprem com mais eficiência a Lei de Acesso à Informação.
A escala revela quais portais institucionais e demais mecanismos, disponibilizam melhor informações das ações do executivo permitem à Controladoria Geral da União, avaliar o grau de cumprimento de dispositivos da Lei.
Mais que isso, permitem à sociedade não só acompanhar o grau de transparência de uma gestão pública, também colaborar no combate à corrupção.
Foi graças a essa ferramenta de controle que mais de 3 mil recomendações foram emitidas e a média de notas alcançadas por todos os municípios e estados brasileiros – subiu de 3,92, em 2015, para 5,15, em 2016.
“Foram avaliados portais de 5.567 municípios, 26 estados e o Distrito Federal. O MPF espera que o projeto seja um marco para as Leis da Transparência no Brasil.”
Dos portais analisados em 2015, apenas um estado conquistou nota 10 na avaliação – Espírito Santo. E agora, nos primeiros seis meses, numa segunda avaliação, mais dois estados tiveram nota 10: Rondônia e Ceará.
A vergonha ficou pro município de Vilhena, que curiosamente é o mais civilizado. Ficou em 48 lugar com 1% no ranking.
Chama a atenção que a população não dê importância à transparência no município e cobre o cumprimento da Lei de Acesso à Informação.
Em 2015, a Operação “Stigma” prendeu cinco e investiga outros em suspeita por vários crimes, entre eles: peculato, formação de quadrilha, falsidade, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
No início deste mês, o prefeito de Vilhena (RO), José Luiz Rover (PP), foi condenado pela Justiça por improbidade administrativa devido à prática de nepotismo. Rover contratou familiares do vice-prefeito, Jacier Rosa Dias (PSC), para exercerem cargos públicos comissionados.