“Alguém que teria cometido aquele delito irresponsável que o cidadão Machado apontou não teria até condições de presidir o país”, disse o interino sobre as denúncias do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Essa talvez seja a desculpa mais esfarrapada, a declaração mais patética de um citado por delator na Lava Jato.
Primeiramente, Temer não foi eleito presidente.
Segundamente, ser ficha suja, condenado pelo TRE/SP não o impediu de assumir a presidência.
E terceiramente, é zombar da cara do brasileiro dizer que é uma condição pra ocupa o cargo de presidente não ter cometido o que ele classificou como’delito’ de receber recebeu doação ilegal.
Sabemos que é o contrário. Sem caixa 2, é improvável que alguém se eleja. Pra presidência, então…
Para querido…
Aliás, isso vale pra todos os mandatos políticos! Como Temer tem coragem de fingir pudor com doações ilegais e delitos que deveriam impedir posses em mandatos políticos com mais de 290 deputados federais e 47 senadores enrolados com a justiça?
Temer foi condenado a pagar multa de R$ 80 mil por ter feito doações acima do limite imposto pela legislação eleitoral na campanha de 2014.
Declaração patética!
Segundo o delator, “Temer assumiu a presidência do PMDB para controlar a destinação de recursos doados a políticos do partido para campanhas eleitorais.”
Em outras palavras, Temer definia quem ia receber a propina, como teria feito pra ajudar o ex-deputado federal Gabriel Chalita, que na época estava no PMDB e concorreu à Prefeitura de São Paulo.
Não cola interino!
Diga que está tranquilo e confia nas instituições pra investigar, que a denúncia lhe causou ‘estranheza’ como alegou Valdir Raupp, mas não zombe da cara do brasileiro.