Ao saber que o pai de seus filhos havia se tornado réu no STF por incitação ao crime de estupro e injúria, a ex-mulher do deputado Jair Bolsonaro, que foi vereadora no Rio de Janeiro, culpou a mídia por dar visibilidade ao caso e submetê-lo à execração pública.
Em seu perfil no facebook, publicou uma carta aberta em que diz confiar que ele será absolvido, pois “jamais estimulou o estupro” e que a acusação é “absurda, inverídica e nefasta”.
O peso dessa declaração é zero, afinal, pra ter vivido sob as regras de Bolsonaro, a mulher tem que fechar os olhos e os ouvidos para as coisas nojentas que saem daquela boca.
Aliás, cai como uma luva aquela do Jessier Quirino: “Triste do homem que faz da boca um cu”.
Bolsonaro já acumula dois apoios ‘de peso’ rumo ao cadafalso: o da Rogéria e o do MBL que declarou que decisão sobre apologia ao estupro foi “injusta”.
Nas redes sociais, há quem se arrisque à expressar solidariedade com o réu, mas é tão feio que a declaração de apoio logo é excluída.
Quem não quiser gastar o dedo com debates inúteis, com seres imprestáveis, que comente com aquela do Engenheiros:
“E o fascismo é fascinante deixa a gente ignorante e fascinada.”