Ato pedirá justiça pelo assassinato de liderança do MAB

Ato pedirá justiça pelo assassinato de liderança do MAB

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JUSTIÇA!!! É o que exigimos.

Nicinha foi vista pela última vez na barraca de lona onde morava com seu companheiro, Nei, em um acampamento com outras famílias de pescadores, atingidas pela Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, na localidade chamada de “Velha Mutum Paraná”.

Edione Pessoa da Silva foi preso após confessar o assassinato da militante, mas fugiu da Penitenciária Estadual “Edvan Mariano Rosendo”, localizada em Porto Velho (RO).

A ossada encontrada que pode ser de Nicinha ainda não foi submetida ao exame de DNA, pois o material necessário para a realização do exame estaria em falta em Manaus, onde será feito.

A liderança era conhecida na região pela luta em defesa das populações atingidas, denunciando as violações de direitos humanos cometidas pelo consórcio responsável pela UHE de Jirau, chamado de Energia Sustentável do Brasil (ESBR). Filha de seringueiros que vieram do Acre para Abunã (Porto Velho) em Rondônia, onde vivia há quase cinquenta anos, foi obrigada a se deslocar para “Velha Mutum Paraná” junto a outros pescadores. No local, não existia acesso à água potável ou energia elétrica.

Nilce realizou diversas denúncias ao longo desses anos, participando de audiências e manifestações públicas, entre as quais, apontou os graves impactos gerados à atividade pesqueira no rio Madeira.

As denúncias geraram dois inquéritos civis que estão sendo realizados pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual sobre a não realização do Programa de Apoio à Atividade Pesqueira e outro, de caráter criminal, em função de manipulações de dados em relatórios de monitoramento.

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