Por Jornalistas Livres
Durante o ato pró governo interino e ilegítimo, enquanto manifestantes gritavam “a nossa bandeira jamais será vermelha” um dos manifestantes viu uma bandeira do Brasil com cores vermelhas em um quiosque da praia.
Cerca de 50 pessoas seguiram em direção ao quiosque gritando “isso é crime” com a intenção de agredir os trabalhadores, proprietários da barraca.
Uma trabalhadora sofreu ameaças e foi agredida fisicamente e verbalmente por um homem que vestia uma blusa do Brasil rasgada, uma faca no pescoço, óculos de vespa verde e cartaz com os dizeres: morte aos vermes dos três podres poderes – este, na mesma ocasião, também agrediu outras pessoas que defendiam a integridade do quiosque. A polícia, sobre as agressões, nada fez e para saciar o desejo da direita raivosa – que se pendurou na barraca, ofendeu, agrediu, bravejou e espumou xingamentos, e que não suporta viver em democracia – apreendeu a bandeira.
Os manifestantes pró temer, dos intitulados Patriotas Pelo Brasil, seguiram agredindo a trabalhadora com ofensas e dizendo que a bandeira deveria ser queimada e os comerciantes deveriam ser presos. Diziam “quer comunismo? Vai pra Cuba, naquelas favelas”. A bandeira não tinha nenhuma representatividade política para a vendedora agredida, era um presente de um cliente. Segundo a trabalhadora, depois de hoje, ficou ainda mais claro o cenário político brasileiro, e ela afirma estar ainda mais decidida pelo #ForaTemer.
Vídeo: Mídia NINJA