A pergunta que o Supremo Tribunal Federal não quer calar

A pergunta que o Supremo Tribunal Federal não quer calar

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Por que até agora nenhum político denunciado na Operação Lava Jato foi condenado?

Os inquéritos se amontoam e mais de 130 com foro privilegiado estão sob investigação, segundo o último levantamento do Ministério Público Federal, feito há mais de um mês.

A primeira lista com pedidos de investigação enviada por Janot ao STF, em março de 2015, tinha 47 nomes. Esse número de políticos e partidos investigados mais que dobrou.

O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha foi o primeiro a se tornar réu no STF pela Lava Jato, vale destacar, recentemente. Com a perda do mandato e do privilégio de morar na casa oficial, o deputado mudou para um apartamento funcional na Asa Sul, na quadra onde moram alguns ministros do Supremo.

Agora ficou fácil encontrar o sujeito.

Hoje, o STF tem mais de 40 denúncias contra políticos e não há previsão para julgar se passam de investigados a réus.

Por outro lado, o juiz Sérgio Moro, se envaidece em personificar a imagem de eficiência do judiciário, entre os leigos e até magistrados, com mais de 100 condenações e um número de prisões nunca antes visto nesse país.

É literalmente, o 8 ou 80, que desmoraliza a justiça brasileira.
Os ministros alegam que têm milhares de processos nas costas e Moro não, daí a dedicação à Lava Jato.

Tá certo que o volume é grande, mas é inadiável a prioridade aos casos que envolvem políticos no chamado Petrolão.

O procurador do Ministério Público, Alexandre Camanho, já declarou que essa demora do supremo em analisar processos contra políticos deixa evidente a necessidade de se acabar com o foro privilegiado. Segundo ele, é um ‘beneficio’ que adia condenações.

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