O interino mandou avisar que não vai ao encerramento, esnobando a audiência estimada em 5 bilhões de pessoas em todo o mundo através da cobertura dos jogos, por medo de vaia.
Não é só um gesto de covardia, mas de desprezo com os mais de 11 mil atletas que competiram, com mais de 6 mil profissionais da imprensa escrita e 18 mil de televisão, com artistas e autoridades, com os turistas e com quem trabalhou cedido ou como voluntário nas Olimpíadas do Rio.
É um inequívoco gesto de desprezo, sobretudo com o esforço dos medalhistas brasileiros.
A festa de encerramento é a consagração do país por ter conseguido realizar um evento internacional que tem como objetivo confraternizar as nações.
É tão importante quanto a Copa do Mundo, pois todos os países aparam suas arestas, ainda que momentaneamente, pra celebrar a integração pelo esporte.
Quem não lembra do grande líder da África do Sul, Nelson Mandela, que contrariando a orientação médica, aos 91 anos, fez questão de encerrar a Copa do Mundo de 2010. Ele usou o esporte para unir brancos e negros na luta contra o Apartheid.
É uma comparação esdrúxula, afinal, Temer nunca foi e jamais será um grande líder, mas prova que não há desculpas para faltar ao momento mais importante de uma competição internacional para o país.