É tragicômica a posição do senador peemedebista, Valdir Raupp (RO), em defesa do reajuste de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil para os ministros do Supremo, o que deve impactar o caixa do Governo com algo em torno de R$ 5 bilhões ao ano.
O Globo informa que o “senador Valdir Raupp (PMDB), ex-presidente da legenda, apresentou um relatório paralelo ao de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em defesa da aprovação do aumento para os ministros do Supremo.”
Não bastasse contrariar o rigoroso ajuste fiscal, promessa de ponte para o futuro dos aliados contra a democracia, é impossível negar ‘a média’ que senadores investigados estão fazendo com seus julgadores.
Segundo a ONG Transparência Brasil, “dos 81 que votarão o impeachment, 47 (58%) têm ocorrências na Justiça ou em Tribunais de Contas por suspeitas ou acusações que vão de improbidade administrativa (em sua maioria) a corrupção passiva, passando por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha”.
Raupp é um deles, citados por vários delatores da Operação Lava-Jato nos desvios da Petrobras.
Paulo Roberto Costa, o operador Fernando Baiano e o doleiro Alberto Youssef e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, citaram o senador no esquema de rapinagem na Petrobras.