O direito à manifestação pacífica está suspenso no país. Em várias cidades houve repressão policial à passeatas e atos que não comprometeram em nada a ordem pública.
Em Porto Velho, Rondônia, a polícia militar impediu o tradicional “Grito dos Excluídos”, uma manifestação que reúne vários movimentos sociais.
Não houve qualquer motivo para proibir manifestantes de transitarem nas vias públicas e com ameaça de prisão.
Nas redes sociais, o militante do Movimento Atingidos por Barragens (MAB),Francisco Kelvim, denunciou agressões sofridas por fotografar o ato.
“Hoje durante a cobertura do 22° Grito dos Excluídos em Porto Velho, agora pouco, fui agredido pela Polícia Militar quando estava fazendo fotos da manifestação, o polícial sem identificação por sinal, foi me empurrando até me derrubar no meio fio, comunicar não é crime! #ForaTemer #GritoContraOGolpe”
A pergunta que não quer calar: cadê a OAB pra defender o direito constitucional à manifestação?