Não deu pro presidente empossado, Michel Temer, fingir que é dele o mérito pela emocionante abertura das Paralimpíadas no feriado de 7 de setembro.
Parafraseando Carlos Imperial, a vaia da multidão que abafou o microfone de Temer, consagrou o artista do golpe parlamentar.
Nem deu pra ouvir a frase que tanto ensaiou: “Declaro abertos os Jogos Paralímpicos de 2016”.
A orientação deve ter sido para em caso de aplauso, mostrar sua cara. Do contrário, não.
O presidente do comitê brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, que tentou atribuir ao atual governo a responsabilidade pela organização tanto das Olimpíadas quanto das Paralimpíadas, foi igualmente vaiado e teve que suspender seu discurso.
O público fez justiça: a Temer, o que é de Temer.