Do Brasil de Fato
Cpital nordestina da poesia popular. Não demora para logo pensarmos em São José do Egito, no Sertão do Pajeú.
É assim que a cidade é conhecida desde muito tempo. Localizada a 402 km do Recife e com pouco mais de 30 mil habitantes, São José do Egito respira e exala os versos populares. Seus habitantes carregam a poesia como sobrenome e alguns dos seus expoentes são reconhecidos no Brasil todo. Antônio Marinho, Dimas, Otacílio, Lourival Batista, Mário Gomes, Cancão e tantos outros.
A lenda é que há muito tempo uma viola foi enterrada no leito do Rio Pajeú e quem bebe dessa água vira poeta. A história diz que a sonoridade do baião de viola chegou no período da colonização portuguesa e tem influência dos mouros e muçulmanos. A tradição é passada de geração para geração por dentro das famílias, no cotidiano da cidade.