A primeira vista ele parece estar deslocado no tempo, vivendo nos anos 70. Seu gosto musical e influências vão de Elvis Presley e James Brown até Odair José e Evaldo Braga. Apreciador do modo de vida simples da época, Rodrigo fala de amor com a mesma paixão e pureza de seus ídolos do passado.
Em suas canções ele é visceral e autentico. Revela sem receios suas fragilidades, desilusões e histórias de amor mais intimas. Cafona? Talvez. Ultrapassado? Nunca. Não se engane até ouvir Rodrigo José.
Seu som tem a juventude, a energia e o suingue que há muito tempo não ouviamos.
Nascido no dia de São José, Rodrigo sempre foi diferente de seus irmãos. Freqüentemente, enquanto eles jogavam bola e brincavam no quintal, o pequeno Rodrigo estava ouvindo músicas numa velha vitrola empoeirada, no porão de sua casa em Americana, São Paulo. Foi imerso nesse universo que o cantor teve seu primeiro contato com a música dita “cafona” dos anos 70. Discos de Odair José, Evaldo Braga, Paulo Sergio, Nelson Ned entre outros faziam parte da coleção familiar ouvida por ele.
A cidade onde ele nasceu e vivia também teve um papel importante na sua formação musical, uma vez que ali se faziam muito presentes a cultura e a música norte-americanas, transmitidas pelos filhos e netos dos imigrantes estadunidenses fundadores do município.
Foi ali que Rodrigo começou a se envolver com grupos musicais e artistas da cidade, e logo passou a conhecer o rock, blues, e soul norte-americanos, sem saber que mais adiante estas mesmas influencias ajudariam a moldar de forma definitiva sua maneira de fazer música.
Em suas mãos a sonoridade, energia e suingue da música americana dos anos 60 e 70, se fundem à música “cafona”, criando um som inusitado, popular e extremamente vigoroso.
Fonte: http://www.rodrigojose.art.br/