Pelas contas do candidato Léo Moraes (PTB) é a quinta vez que seu adversário na disputa pela prefeitura de Porto Velho alega falta de agenda para estar num debate.
Na oportunidade de confronto oferecida pela rádio Cultura neste sábado (22), Léo Moraes denunciou o prejuízo que a ausência de Hildon causa ao processo eleitoral democrático.
Antes mesmo de iniciar a entrevista, em transmissão ao vivo pelo Facebook, o petebista mandou o recado:
“Quero deixar aqui minha manifestação de protesto, de repúdio! É muito fácil se fazer de vítima, ficar ai inventando estórias, se colocando como vítima do processo. Não fui eu que critiquei todos os candidatos no primeiro turno, que acusei. Eu apresentei propostas! Nunca fugi de um debate, nem de uma discussão com a população de Porto Velho. Por que você foge de debates?”
Sem titubear, repetiu três vezes: “Explica Hildon! Explica Hildon! Explica Hildon!
Por duas horas, em entrevista com o jornalista Jotta Júnior, o candidato Léo Moraes apresentou suas propostas para todas as áreas do município e respondeu às perguntas dos ouvintes.
Entre um bloco e outro, elevou o tom contra o adversário que se apresenta como novidade na política e diz ter dispensado apoio partidário no segundo turno.
“Meu projeto político não nasceu em gabinete de senador! Me preparei, provei competência como vereador e deputado e conheço a cidade.”
O candidato Hildon Chaves sumiu dos debates, após alguns veículos de comunicação denunciarem a sociedade que integra com a esposa do presidente do PSDB (RO), o senador cassado, Expedito Júnior. Uma empresa estabelecida no Rio de Janeiro, que segundo informou o candidato tucano nunca chegou a funcionar, mas sem mantém “sem movimento”.
O debate ao vivo substitui a formalidade pela espontaneidade e permite aos candidatos discutir, apresentar argumentos e contra-argumentos acerca de um tema de interesse coletivo.
Numa campanha política é o confronto de ideias que proporciona maior liberdade aos candidatos para convencer o eleitor.
O vice-governador, Daniel Pereira que acompanhou debates anteriores estava presente na rádio Cultura.
A uma semana da votação que determinará o futuro da capital, Léo Moraes sentenciou: “um candidato que não participa de debates, não tem competência para administrar a cidade”.
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