Na peça, endereçada ao procurador-geral, Gianpaolo Smanio, Filló cita “ilegalidades envolvendo o PSDB na esfera estadual”, mas não apresenta provas.
Em agosto deste ano, Filló levou ao Palácio dos Bandeirantes uma acusação na qual afirma ter sido achacado por dirigentes tucanos –primeiro de seu município e, depois, da executiva estadual.
Na semana passada, após ir ao Ministério Público, remeteu documento igual à direção nacional do PSDB. O prefeito afastado entregou à Folha cópias de todos esses documentos. Na peça enviada ao tucanato, ele diz que, já afastado do cargo pela Justiça, tentou convencer o partido a deixá-lo concorrer à reeleição e que o presidente municipal do PSDB de Ferraz, Clóvis Caetano, teria pedido suborno.
“Por mais de uma vez procurei a executiva estadual, solicitando que interviesse e tomasse providências quanto ao absurdo que lá ocorria”, diz. “Para meu espanto, Cesar Gontijo me chamou em uma sala e me abordou com a seguinte frase: Filló, você tem que ajudar. O Clóvis não falou com você? Você tem que ajudar ou não tem jeito.”
Gontijo é vice-presidente do PSDB estadual. Ele ainda é alvo de uma segunda acusação de Filló, que diz ter sido ameaçado pelo dirigente.
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