O convite ao debate que aconteceria nesta terça-feira foi manchete no jornal Diário da Amazônia, um dia antes de ser cancelado.
A data e horário teriam sido informadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO), definidas “em reunião do diretor de Jornalismo e Comercial do SGC, Alessandro Lubiana; e o editor-chefe do Diário, Marcelo Freire.”
O cancelamento pegou todos de surpresa e principalmente a ‘justificativa’ de “falta de compatibilidade na grade nacional da emissora.
A Rede TV nacional firmou contrato de exclusividade para transmitir na TV aberta 52 partidas da Super Liga de Vôlei.”
Só que no site da RedeTV, no último dia 05, a emissora informou que “reservou um horário nobre para a exibição dos jogos, todas às quintas-feiras, às 21h45, ao vivo. O campeonato também terá espaço garantido aos sábados com partidas transmitidas às 14h, também ao vivo”.
Na grade de programação nacional não consta que na data reservada ao debate a alegada transmissão de partida da Super Liga.
Nas redes sociais a notícia gerou muitas críticas à emissora que deixará de cumprir papel fundamental numa eleição majoritária, fato inusitado e prejudicial ao processo eleitoral.
Os eleitores de Léo Moraes afirmam que foi um golpe para ajudar o adversário que recusou participação em cinco debates e no último se enrolou novamente para responder perguntas, o que causou desgastes à campanha.
“É despreparado, gagueja e treme e, pra ele quanto menos debate, melhor”, disse um militante inconformado.
No debate realizado pela SICTV, Hildon Chaves (PSDB) chegou a prometer regularizar imóveis rurais, uma competência da União e dos Estados.
Na página do tucano, até o momento não há declaração a respeito do debate cancelado.