A arte de mentir

A arte de mentir

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Há quem minta mais e muito melhor do que as outras pessoas. A famosa cara de pau foi tema de uma edição recente da revista Scientific American, que citou o trabalho de pesquisadores da Universidade de Portsmouth. Veja as características típicas de caras de pau convincentes.

São manipuladores: que mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Os mentirosos também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.

São bons atores: quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem.

Conseguem se expressar bem: dão uma impressão de honestidade porque o seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.

Têm boa aparência: pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda a enganar os outros.

São espontâneos: para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.

São confiantes enquanto mentem: bons mentirosos geralmente sentem menos medo de ser desmascarados do que as outras pessoas.

Têm bastante experiência em mentir: assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso sabe o que é necessário para convencer as pessoas.

Conseguem esconder facilmente as emoções: em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Mentirosos costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.

São eloquentes: eles conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.

São bem preparados: mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.

Improvisam bem: mesmo estando preparado, é preciso estar pronto para improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou.

Pensam rápido: para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Bons mentirosos conseguem pensar em uma saída rapidamente.

São bons em interpretar sinais não verbais: um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não verbais que possam indicar desconfiança.

Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar: por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes, facilmente desmascaradas.

Falam o mínimo possível: quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada.

Têm boa memória: quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.

São criativos: eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.

e por fim: imitam pessoas honestas: mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade — e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.

Fonte: Café do Brasil

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