No 247
Esmael Morais
Não é segredo para ninguém que o ilegítimo Michel Temer (PMDB) deu o golpe de Estado embalado em mesóclises e ênclises, maneiras ultraformais de se falar português.
A velha mídia — sempre ela — chegou a dar vivas ao novo estilo rebuscado de Temer, em contraposição à informalidade de Lula e Dilma no governo.
Agora viu-se que mesmo falando “difícil” ou “bonito”, como gostam os jornalões, o governo ilegítimo enfia a mão na jaca, isto é, na coisa pública para tirar proveito próprio. Que o diga o caso Geddel…
Mesóclises são colocações pronominais no meio dos verbos, como “falar-lhe-ei” ou “vê-lo-ei”. Elas são empregadas nos futuros do presente e do pretérito, mas não são usadas com muita frequência.
Já a ênclise do verbo utiliza-se no infinitivo, como “recebê-lo” ou “entregar-lhe”.