Por Luís Antônio Simas
No Almanaqueiras
Uma das fotos que definem o Brasil: a imagem do Dr. Castor de Andrade, entre dois federais, sendo conduzido ao Rio de Janeiro após ser preso visitando o Salão do Automóvel de São Paulo, em 1994.
Castor, que estava foragido, resolveu ir ” disfarçado” ao salão, achando que não seria reconhecido, com bigode postiço e cabeleira “pega no amerê”, à Iracema, mais negra que as asas da graúna.
Foi em cana e gerou tirada sensacional de um jornal popular da época: Castor de Andrade é preso disfarçado de Castor de Andrade. Preso na Polinter, Castor pintou o sete.
Transformou as celas em suítes de luxo climatizadas, com frigobar, televisão e sessões de cinema. As festas eram de arromba, com champanhe, caviar, vinhos de duzento e oitenta anos, quantidades bíblicas de uisque e outros salamaleques.
Castor ainda resolveu reformar a Polinter toda e bancar novos carros para a polícia, diante de automóveis que alcunhou como vergonhosos para a segurança pública.