Médico ou monstro?

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QUEM É RICHAM ELLAKKIS, O MÉDICO QUE SUGERIU PROCEDIMENTO PARA MATAR MARISA LETÍCIA

247 – O neurocirurgião Richam Faissal El Hossain Ellakkis, que sugeriu num grupo de WhatsApp procedimento para matar dona Marisa Letícia, é um médico que já trabalhou na rede pública em São Paulo.

Segundo reportagem do jornalista Joaquim Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, até um ano atrás, ele era neurocirurgião do Hospital Municipal de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste, que atende um grande número de baleados e vítimas de acidentes de trânsito.

“Ele próprio, em agosto de 2015, se envolveu numa batida de carro que acabou na Justiça. O doutor Richam Ellakkis conduzia seu Honda Civic LXR, de placas FKA 4329, pela rua Cachoeira , em Guarulhos, não parou no cruzamento com a rua Dona Tecla e acertou o táxi de Djalma Aleixo de Luna”, diz Carvalho.

Segundo o jornalista, Richam Ellakkis não compareceu ao Fórum para se defender e em setembro do ano passado, foi condenado à revelia a indenizar o taxista, que ficou nove dias sem poder trabalhar, enquanto o carro estava no conserto.

No grupo de WhatsApp que reúne médicos que, como ele, se formaram em 2009 pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, comentou diante do diagnóstico de Dona Marisa vazado do hospital Sírio Libanês. “Esses fdp vão embolizar ainda por cima. Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela.”

Além de trabalhar no Ermelino Matarazzo, o doutor Richam Ellakkis foi residente num hospital de Rio Preto, o Austa Centro Médico, e passou pelo Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, Paraná, Estado onde nasceu e atualmente é funcionário da Unimed em São Roque, interior de São Paulo.

“Na página do Facebook que apagou depois da polêmica sobre seu comentário, o doutor Richam Ellakkis dizia trabalhar no Hospital das Clínicas da USP e ter feito residência médica no Hospital de Base de Brasília, informações que não constam do seu currículo oficial. Resta torcer para você ou seus familiares jamais caírem nas mãos do doutor Richam. O capeta, provavelmente, é mais seguro”, diz Joaquim Carvalho.

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