Em vídeo publicado em seu perfil no Facebook, o prefeito Thiago Flores (PMDB), sustentou a proibição dos livros didáticos que tratam da diversidade familiar a rede pública de Ariquemes.
Fez a declaração porque está “indignado” com uma matéria que está no site do Ministério Público de Rondônia informando que ele teria recuado da censura imposta por vereadores com seu aval.
Segundo noticiou o MP/RO, “A mudança de ideia do prefeito foi comunicada em reunião na sede da Promotoria de Justiça de Ariquemes, com todos os diretores e vice-diretores das escolas municipais de Ariquemes, com a Secretária Municipal de Educação, Cleuzeni Maria de Jesus, e as Promotorias de Justiça de Educação e Defesa do Patrimônio Público. O grupo reuniu-se com o prefeito Thiago Flores, que ressaltou, através da leitura de um documento, que nunca havia dado ordem formal de recolhimento do material didático e que essa ordem partiu da gestão anterior, bem como, que cada escola tinha liberdade de decidir sobre o planejamento pedagógico”.
Thiago Flores não só negou ter voltado atrás na sua decisão, mas criticou a conduta do Ministério Público.
“Não entendo a pressa do MP estadual, primeiro em, noticiar a ação que o juiz nem recebeu ainda, mas já tá pelo menos 10 dias em todos os sites, dizendo que foi ajuizada essa ação e que eu posso perder o cargo. Então tiveram pressa em divulgar a ação que ainda não foi recebida, e tiveram pressa na data de hoje ao anunciar que a Prefeitura de Ariquemes teria voltado atrás e distribuído os livros.”
Ele fez a transmissão ao vivo de um hotel em Brasília, onde se reuniu com o deputado Eduardo Bolsonaro, e com o idealizador do projeto Escola Sem Partido, Miguel Bagib, que ‘naturalmente’, garantiram total apoio à censura imposta aos livros didáticos produzidos pelo Ministério da Educação.
Relembre o caso:
POLÊMICA DE CENSURA A LIVROS DIDÁTICOS VIRA MARCHINHA DE CARNAVAL