BARRAR LULA NO TAPETÃO É GOLPEAR A ESPERANÇA

BARRAR LULA NO TAPETÃO É GOLPEAR A ESPERANÇA

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247 – O golpe de 2016, que prometia “resgatar a confiança” no Brasil, é um fiasco absoluto. A economia caiu 3,6% no ano passado, continua em recessão em 2017 e Michel Temer, como disse recentemente o ex-presidente Lula, não consegue ser bem recebido nem na Bolívia.

Se isso não bastasse, seu governo tem seis ministros investigados por corrupção, a começar pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, acusado de usar quatro senhas para receber propinas da Odebrecht. Além disso, o PSDB, um dos pilares do golpe, viu seu presidente, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ser acusado neste domingo de receber uma propina de R$ 50 milhões – isso mesmo, CINQUENTA MILHÕES DE REAIS – da Odebrecht.
Sem voto e sem projeto de País, a não ser leiloar o Brasil na bacia das almas, a direita brasileira se dedica agora a um segundo golpe, que consiste, como disse a presidente eleita Dilma Rousseff, na inabilitação da candidatura presidencial de Lula no tapetão judicial. “Esse segundo golpe é impedir que os candidatos populares sejam colocados à disposição do povo. O Lula é um desses. Vamos nos encontrar com a democracia. É o único jeito da gente lavar a alma do povo”, afirmou Dilma (leia aqui).

Para que esse segundo golpe ocorra ocorra, Lula precisa ser condenado em primeira e segunda instância antes da próxima disputa presidencial.

No entanto, esse projeto esbarra num elemento novo: a resistência do povo brasileiro, que viveu, neste domingo, 19 de abril de 2017, um dia histórico, com a inauguração popular da transposição do São Francisco.

A imagem acima, captada pelo fotógrafo Ricardo Stuckert na cidade de Monteiro (PB), revela o que Lula ainda representa para o povo sofrido do Brasil: a esperança de dias melhores, depois de toda a destruição provocada pelo golpe liderado por políticos corruptos contra uma presidente honesta.

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