247 – O PSDB perdeu o rumo com o fim do sigilo das delações da Odebrecht.
Com 13 integrantes na lista de Fachin, inclusive seus principais líderes — Aécio Neves (presidente da legenda), José Serra e Geraldo Alckmin —, o clima é de constrangimento. O partido tem grande dificuldade de convocar qualquer reunião sem a presença dos três, mas sofre pressão interna para dar uma resposta à sociedade sobre as acusações.
Em conversas mais discretas, tucanos preocupados com o futuro da legenda dizem que é preciso socorrer os feridos, não abandoná-los, mas separá-los do partido. Se esse entendimento prevalecer, poderá precipitar uma troca de comando no PSDB.
As informações são da coluna Poder em Jogo de O Globo.