Com o apoio do FUNDO SÓCIO AMBIENTAL CASA em parceria com o Instituto Madeira Vivo surgiu o Projeto Vozes Ribeirinhas em defesa dos povos do Madeira que tornou possível a elaboração deste terceiro CD, que traz novas músicas anunciando a nossa riqueza cultural e denunciando as violações de direitos socioambientais.
O trabalho é fruto da resistência cultural do Instituto Minhas Raizes que tem por missão ecoar os gritos de alerta frente às mudanças climáticas provocadas pelo grandes projetos hidroelétricos e o desmatamento.
É o terceiro CD do Musical Minhas Raízes, de formação familiar.
O grupo surgiu no distrito de Nazaré no ano de 2006, por iniciativa de um educador da comunidade, Maciel Nunes, pai e avô de muitos integrantes do grupo ribeirinho.
A proposta, desenvolver um trabalho de valorização da cultura local com música e dança, inclusive por meio da produção de instrumentos com matéria prima da floresta. Há 50 anos a família e a comunidade de Nazaré realizam o festival folclórico mais original do estado.
O coral de crianças que encantou a todos na Conferência Nacional de Educação Básica, em Brasília, virou um projeto robusto em defesa dos saberes, do modo de criar, da tradição dos povos da beira do rio.
O lançamento do novo trabalho será no Espaço Cujuba, na rua Prudente de Moraes, 2449, nas proximidades do cemitério dos Inocentes.
Quem adquiriu o kit promocional com cd antigo e camiseta, vai ganhar o novo na hora do evento.
Produzido pelo estúdio Onda Amazônica, o cd tem 12 faixas e uma delas retrata o crime ambiental que poluiu o rio Doce, afetou famílias, a fauna e a flora. A canção é um gesto de solidariedade aos atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco.