FA pintora Djanira teve o carro parado pela polícia quando viajava a Paraty.
Foi detida por transportar retratos de Luís Carlos Prestes e Fidel Castro.
Depôs durante nove horas.
Dizia não ter “nenhuma vocação para as contradições políticas que dividem a humanidade”, mas ressaltava que também não silenciava.
“Minha afirmação é decidida contra as causas da pobreza que humilha, contra a animalidade dos racismos e das guerras”.
Djanira pintava o Brasil com toda a sua religiosidade. As telas dela foram expostas com destaque no gabinete de Dilma quando tomou posse como presidente eleita.
“Tenho raízes plantadas na terra, não traio minhas origens, nem me envergonho de ser uma nativa”.