Temer tem que renunciar. O Brasil quer diretas-já

Temer tem que renunciar. O Brasil quer diretas-já

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Por Tereza Cruvinel
No 247

Desta vez não foi ato anterior ou estranho ao exercício do mandato, aquela reunião sobre propina de US$ 40 milhões. Nem se trata de mera delação sem prova. O flagrante de Joesley Batista não deixa a Michel Temer outra saída senão a renúncia, para que o Brasil possa finalmente encerrar a aventura do golpe e escolher livremente um novo presidente. Tendo o Planalto negado em nota à noite que Temer tratou com o dono da JBS da compra do silêncio de Eduardo Cunha, o ministro Luiz Fachin deve ao Brasil a rápida divulgação desta gravação. Se Temer aparece dizendo “tem que mandar isso, viu?” (o cala-boca pago mensalmente a Cunha), que lhe resta senão renunciar? Leia Mais

‘TEM QUE SER UM QUE A GENTE MATE ANTES DE FAZER DELAÇÃO’, DIZ AÉCIO

‘TEM QUE SER UM QUE A GENTE MATE ANTES DE FAZER DELAÇÃO’, DIZ AÉCIO

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Minas 247 – Gravações feitas por Joesley e Wesley Batista, donos do frigorífico JBS Friboi, revelam que Michel Temer deu aval para o pagamento de propina para Eduardo Cunha – uma forma de comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados. Os empresários também gravaram o senador Aécio Neves – o parlamentar tucano pediu R$ 2 milhões em propina. Leia Mais

MOLON, DA REDE, PROTOCOLA O PRIMEIRO PEDIDO DE IMPEACHMENT DE TEMER Molon, da Rede, protocola o primeiro pedido de impeachment de Temer

MOLON, DA REDE, PROTOCOLA O PRIMEIRO PEDIDO DE IMPEACHMENT DE TEMER Molon, da Rede, protocola o primeiro pedido de impeachment de Temer

247 – Após uma delação bomba contra Michel Temer, o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou na noite desta quarta-feira 17 o primeiro pedido de impeachment contra o presidente.

Temer foi flagrado em uma ligação incentivando o empresário Joesley Batista, da JBS, a pagar uma mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que ele ficasse em silêncio na prisão. A gravação já foi entregue por Joesley ao STF.

“Agora a bola está com Rodrigo Maia”, disse Molon, em referência ao presidente da Câmara, que é encarregado de aceitar ou rejeitar o pedido e criar uma comissão para discutir o documento.

“Não há outra saída que não a cassação”, defendeu Molon, que também pede eleições diretas: “Não há a menor condição de este Congresso escolher o próximo presidente da República, essa decisão tem que ser do povo”.