De cada 100 assassinatos no Brasil, 71 eram de pessoas negras, segundo o Mapa da Violência do Ipea.
Além de negra, maioria é também jovem e sem escolaridade.
É um genocídio, dizem especialistas.
E os burros, malditos, racistas e preconceituosos não se importam com essa maioria condenada à invisibilidade pelo estado e naturalmente, à vulnerabilidade social.
Durante a semana houve uma comoção generalizada com o jovem rico, branco, que foi parar na cracolândia após uma tragédia familiar. Uma situação absolutamente comum na população negra e pobre e que não induz compreensão.
O traçado histórico não deixa dúvida de que o Brasil ainda é um país racista e também por isso, profundamente desigual.