Do blog Esquerda Valente
Em 26 de setembro de 2016, data de filiação de Marta Suplicy ao PMDB. Nela, a candidata à Prefeitura de São Paulo aparece de mãos dadas com o presidente Michel Temer em uma corrente que ainda incluía Renan Calheiros e Eduardo Cunha.
Quando é compartilhada, a imagem invariavelmente vem acompanhada de algum comentário que ironiza o fato de Marta ter saído do PT se dizendo constrangida e indignada com as investigações de esquemas de corrupção para se aliar ao PMDB de Cunha – recentemente cassado pela Câmara dos Deputados.
Há meses, em toda entrevista que dá, a candidata é questionada sobre o assunto. Em conversa com o EL PAÍS, em junho, disse que a diferença entre PT e PMDB é que o primeiro tem na corrupção um projeto de perpetuação no poder, enquanto o segundo tem algumas pessoas investigadas, mas “não tem essa canalização para uma permanência no poder”. Também disse que para seus eleitores mais cativos _ seu recall na periferia da cidade é seu principal capital político _pouco importa que ela tenha trocado de lado no impeachment de Dilma Rousseff.
Marta saiu do PT, pois não tolerava mais a corrupção.E daí migrou para o PMDB de Cunha, de Jucá, de Moreira Franco. Hoje defende Temer.
— Chico Pinheiro (@chico_pinheiro) June 20, 2017