PSDB SE DIVORCIA DO POVO E PULA NO CAIXÃO DE TEMER

PSDB SE DIVORCIA DO POVO E PULA NO CAIXÃO DE TEMER

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247 – O PSDB segue dentro do barco de Michel Temer e afundará junto com ele. Foi o que deixou claro o Instituto Teotônio Vilela, braço tucano de formação política, em carta divulgada nessa terça-feira, 27, depois do pronunciamento em que Temer tentou se defender da acusação de corrupção passiva feita pela procuradoria geral da República. Leia Mais

CHEGOU A HORA DE DESMASCARAR OS FALSOS MORALISTAS

CHEGOU A HORA DE DESMASCARAR OS FALSOS MORALISTAS

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Para o Brasil se livrar de Michel Temer, presidente ilegítimo que causa vergonha dentro e fora do país, os 513 deputados federais terão que autorizar o prosseguimento da denúncia de corrupção passiva oferecida pela Procuradoria Geral da República.

Ao menos 342 terão que ouvir as vozes das ruas, dizer sim à continuidade do processo.

Será fácil e animada a votação como foi a que autorizou o processo de impeachment da presidenta eleita, Dilma Rousseff?

Os deputados farão questão de discursar na hora do voto embalados na bandeira do Brasil?

Será que lotarão o plenário com parentes pra lhes dedicar o voto favorável? Muitos levaram a sogra e teve um que até queria colocar o filho pra votar.

A sessão que autorizou a montagem do cadafalso de Dilma foi a mais longa da história, durou 9 horas e 47 minutos, das quais 6 horas foram ocupadas com a votação.

Houve mais de 40 debates e das 249 inscrições à falas, 170 a favor do impeachment e 79, contra. Só 60 deputados abriram mão de usar o microfone pra acelerar a votação.

Até o resultado final, 367 votos favoráveis e 137 contrários, o Brasil assistiu um espetáculo dantesco de hipocrisia.

Mais da metade dos parlamentares que votaram a favor do golpe com vestimenta jurídica, tinha pendências na justiça e mais de vinte eram investigados na Lava Jato.

Alguns se tornaram réus após a votação ou tiveram parentes presos, como o filho que citou a honestidade pai e esposa que homenageou o marido.

A moralidade e o combate à corrupção deram a tônica aos discursos na hora do voto.
Foi uma palhaçada nunca antes vista na história.

“Pelo povo que foi às ruas de verde e amarelo, pelo Brasil livre do PT, pelo Paraná, pela república de Curitiba”, disse o tucano Paulo Martins.

A deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) votou em nome de sentimentos que nunca estiveram tão em falta no país desde a redemocratização: pela dignidade, autoestima, pelos sonhos.

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“Contra a corrupção, venha ela de onde vier!”, disse o deputado Expedito Netto (PSD-RO).

A expectativa é grande para ver como os deputados mais entusiasmados no processo de impeachment de Dilma vão se comportar contra Temer.

É maior ainda sobre os que irão se ausentar ou se abster de votar. Contra Dilma, só 7 não disseram nem sim, nem não e só dois arrumaram desculpas para faltar.

Se o caos acentua o falso moralismo, preparam-se para fortes emoções.

O processo contra Temer só segue ao STF se 2/3 dos deputados corresponderem ao apelo das ruas, com ou sem máscaras.

Parece fácil, afinal, o país vai de mal a pior e o governo que se formou com um golpe só tem uma agenda: defender-se de denúncias por corrupção.