Como sei que minha raiva não é fóbica

Como sei que minha raiva não é fóbica

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Às vezes me pergunto se a decepção com uma pessoa que critico muito, chegou ao nível de raiva fóbica.
São tempos de aversão extremada a petistas, em que vemos pessoas geralmente coerentes torcerem pra um ser condenado sem provas.

Será que cheguei a esse nível e, se chegar, perceberei?

Creio que estou livre enquanto um farelo de racionalidade se sobrepor à raiva, de modo a impedir que eu admita o errado como certo.
Quando posso, não muitas vezes e não por minha culpa, elogio alguém que critico com frequência. Passa batido, mas tudo bem.

Importa me proteger de perturbação obsessivo-compulsiva que prejudique a todos e não só aos alvos de minha raiva.

Essa perda de consciência é o que afeta os que torcem despudoradamente pela prisão de Lula (sem provas) e calam para os escândalos de corrupção de políticos da direta, com provas robustas.
Pior, direita que mais que roubar dinheiro público, está roubando direitos dos que têm menos para dar aos que têm mais.

E pior ainda, porque esses que expressam fobia à esquerda não estão entre os que possuem mais e sim entre os que possuem menos.

O medo, a ansiedade e a ausência de lógica são características de fobias.

Bastaria citar um pessoa que critico muito e há muito tempo pra garantir: dela não sinto medo, não torço por desgraça na sua vida pessoal e tudo o que questiono tem lógica. Nem Bolsonaro me causa raiva fóbica.

Não é fobia. Ainda não. Ufa!

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