159 bilhões. Foi a esse patamar que o governo golpista elevou o endividamento, o rombo nas contas públicas para 2017 e 2018.
Para cumprir a meta baixou a previsão de salário mínimo de R$ 979 para R$ 969, adiou por um ano o reajuste prometido a servidores e toca o terror para aprovar a reforma da previdência, porque vários órgãos operam no limite financeiro.
É…apagão fiscal à vista!
Mas…
“Qualquer coisa é melhor que Dilma”, insistem os ‘arrombados’ com os ajustes.
Para a torcida do golpe que adotou bandidos favoritos nos três poderes, até faz sentido que o governo abra mão de receita com o cofre vazio.
Pela generosidade de Temer com quem bancou o golpe, o governo deve arrecadar 500 milhões de reais ao invés de 13 bilhões com o Novo Refis, o programa de refinanciamento de dívidas com a União.
E a lealdade da bancada ruralista com as reformas e também pra barrar a denúncia de corrupção passiva contra Temer se converteu em medida provisória que fez até as vacas tossirem de tanto rir. Um negócio que nem pai faz pra filho. Os maiores devedores do agronegócio se deram bem. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, apontou que nove das 100 empresas que mais devem a Previdência (algo em torno de 5,5 bilhões de reais à Previdência) serão as mais beneficiadas, entre elas a JBS com quem o presidente golpista se atolou num escândalo monumental de corrupção.
Pois é. A peia tá comendo em pato, mas tem muito pato que pensou que era cisne.
E esses patos seguem apanhando sem abrir o bico.