Do primeiro, é até pleonasmo falar de sua pequenez. Tudo o que se pode dizer é que tem é esperteza entre a corja.
No Tijolaço,por Fernando Brito – De Rodrigo Maia, em tese presidente da Casa que representa a vontade popular, é alguém que não se envergonha de encher as bochechas e dizer que a agenda do parlamento deve ser a “do mercado”.
Não perde em defender mais arrocho, mais cortes, mais retirada de direitos.
Cármem Lúcia, de quem se podia ainda fazer o elogio da nulidade e das falas juridicamente opacas, perdeu a modéstia e danou a fazer frases de algum efeito e nenhum sentido, como aquela dos “bons terem a ousadia dos canalhas” e esta agora do “eu não quero mudar do Brasil, quero mudar o Brasil”.
É no mínimo ridículo que a presidente (presidente, para não fazer a grosseria gratuita que fez a Dilma Rousseff) de um Tribunal Constitucional diga que quer “mudar o Brasil”, porque papel da instituição que preside é justamente o de guardar e preservar a constituição e seus princípios.
No entanto, a D. Cármem prestou-se ao papel de assegurar ao superjuiz Sérgio Moro, ontem, que tudo fará para que a ex-mais alta corte do País – antes que a República tivesse transferido sua capital para Curitiba, que manterá a prisão em segunda instância, desprezando a secular tradição jurídica de só sedimentar a culpa após o trânsito em julgado.
Será que é preciso explicar à D. Cármem que a prisão, no Brasil, na prática, vem antes da segunda e até antes da 1ª instância, com 40% dos nossos presidiários esperando julgamento, sem culpa formada?
Ou que a prestação jurisdicional é lenta, arrastada, medíocre e preguiçosa para com o cidadão comum?
Os três poderes da República brasileira estão entregues a pessoas miúdas, genuflexas, insensíveis à vida real e absolutamente desprovidas da capacidade de pensar em um país.
É gente deste tamanho que faz Lula parecer um gigante.