É curioso ver pais preocupados com o nu que filhos veem em exposições e espetáculos artísticos (onde só vão se forem levados) e que cada vez mais cedo os presenteiam com smartphones. É como dar um carro pra uma criança dirigir.
Esses dias vi uma mãe esfregar um celular na cara de um bebê de 7 meses só pra ele ficar quietinho. “Só tem filminhos e jogos”, me disse.
Desenvolvido o hábito cada vez mais cedo, como garantir o controle do que é acessado?
41% das crianças de 6 anos acessam a internet sem supervisão de adultos.
A maioria finge que controla dentro de casa, já que na rua é impossível.
E o que dizer de pais que criam páginas para crianças em plataformas digitais, expondo-as em vitrines de um universo perigoso e sem controle?
A garotinha de maiô fazendo caras e bocas deve ter chamado a atenção dos pedófilos de plantão.
Tão bonitinha a hipocrisia…