A garganta do dragão que mira a cidade é agora mais assustadora.
Os ‘especialistas’ descobriram um ‘erro’ na construção das usinas do Madeira que custaram 40 bilhões de reais.
Depois de uma década, verificaram que o sistema de ‘aterramento’ dos linhões de transmissão de energia foi construído em cima de blocos de granito.
Isso compromete a segurança e impõe risco de blecaute no Sul e Sudeste do País.
Pra consertar o ‘erro’ serão necessários mais 60 milhões e novas interferências no meio ambiente e na vida ribeirinha.
É certeza de mais arroto devastador do dragão.
Como a natureza silenciosamente se vinga, não é só o apagão que preocupa.
Essas usinas foram construídas com muitas vistas grossas e até hoje as empresas devem condicionantes.
Os impactos ambientais e à vida ribeirinha seguem sem erro.
Cito Mario De Souza Chagas que conheci num encontro internacional sobre a nova museologia.
a felicidade está no outro lado do rio
o amor também está no outro lado do rio
tudo o que quero está no outro lado do rio
se eu estivesse lá no outro lado do rio
o lado de cá seria o outro lado do rio