A costura, que sempre foi vista como tarefa do lar, transformou-se numa ferramenta poderosa de resistência, de denúncia e empoderamento feminino. Por meio desse “fio” condutor, cada mulher bordou sua história, singular e coletiva, na respectiva região do mapa do Brasil. No final das filmagens, formou-se um mosaico multifacetado de relatos de dor e superação. Estes bordados, que segundo Violeta Parra “são canções que se pintam”, trazem ao público uma reflexão do que é ser mulher atingida. Se lá, no Chile, é seguir procurando suas memórias espalhadas como grãos de areia no deserto, aqui é buscar no fundo dos rios suas vidas alagadas, organizar-se, lutar e resistir.
Serviço
Lançamento do Filme Arpilleras
Dia 17 ás 19h no Audicine do Sesc
Oficina Arpilleras
Dia 18 ás 14h no Museu da Memória Rondoniense
Contato: Bruna 69 9940-4196 e Manuela 69 9964-9690
Apoio cultural: SESC e Museu da Memoria Rondoniense – MERO