Muitos acreditam realmente que a prisão de três ex-governadores da ‘cidade maravilhosa’, Anthony Garotinho, a mulher dele, Rosinha Matheus, e Sérgio Cabral é um sinal de mudança no combate à corrupção.
Além deles, os últimos três presidente da ALERJ também estão trancafiados e o atual governador, Luiz Fernando Pezão, recorre da cassação do mandato pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Os investigadores dizem que os quadrilheiros atuavam desde a década de 90 com esquemas monumentais de desvios de dinheiro público.
O Rio de Janeiro continua lindo, mas é indisfarçável o mal hálito da classe política.
Isso nos obriga a pensar na catinga que se revelaria com a exumação dos escândalos de corrupção de São Paulo só nos governos do PSDB. Não sobraria pena sobre pena no ninho.
Desde 1994 os tucanos acumulam denúncias por todo tipo de farra com dinheiro público em São Paulo.
Os inquéritos não andam, são arquivados e penas prescrevem aos montes.
A lista de escândalos é enorme. Cito apenas o de Furnas, trensalão, mensalão tucano, propinoduto, máfia da merenda e os 23 milhões de propina que José Serra recebeu via caixa 2 e que a mídia fez questão de abafar.
Aliás, muitas CPIs acabaram numa especialidade gastronômica dos paulistanos, pizza.
É com o apoio da mídia e maioria parlamentar na ALESP, que os tucanos derrubam investigações na Casa Legislativa.
Não se fala mais das denúncias de irregularidades na Sabesp, no Rodoanel, do caso Alstom, das obras do Tietê, enfim…
Quantos políticos seriam presos numa caçada aos corruptos como a do Rio? Quanto dinheiro poderia ser recuperado?
“Vambora, vambora, olha a hora…”