Me choca, mas também provoca o riso, que pessoas com uma vida miserável de alegria e paz acreditem e alardeiem que são invejadas.
Essas pessoas acreditam que o segredo da felicidade é acumular riquezas e um séquito de interesseiros.
Não, definitivamente pra mim não.
Minha felicidade está na troca de amor, o que encontro na simplicidade das coisas e no jeito de ser das pessoas.
O grande teatrólogo Augusto Boal, explorou com o Teatro do Oprimido as lições de Aristoteles sobre a felicidade, para quem existia três tipos: a material, a da glória e da virtude.
A material, se diferencia pouco da que experimentam os animais.
A pela glória, depende do reconhecimento dos outros.
A felicidade do agir virtuosamente não se importa com que outros a reconheçam. Ela se basta.
Este seria o grau supremo de felicidade.