Na ânsia de aparecer, a deputada Mariana Carvalho mais uma vez mostra como bacharel em direito, que de direito não entende nada.
Ela foi a primeira a distribuir matéria na imprensa elogiando a posição autoritária do novo presidente do TSE, o ministro Luiz Fux.
Eis o título da assessoria: “Mariana apoia novo ministro do TSE em aplicação “irredutível” da Lei da Ficha Limpa.”
A jornalista Tereza Cruvinel sintetiza bem o que é apoiar a declaração de Fux em sua posse:
“Como novo presidente do TSE, primeiro ele exercitou uma espécie de “jogo consumado” ao dizer que a candidatura presidencial do ex-presidente Lula é “irregistrável”. Ele sabe que não há jurista capaz de concordar com este reducionismo, pelo qual qualquer juiz eleitoral pode rasgar o pedido de registro invocando a Lei da Ficha Limpa, sem que tenha havido provocação (pedido de impugnação) de partido, de outro candidato ou do Ministério Público Eleitoral. O rito sempre foi isso: mesmo condenado, o candidato pede o registro e os incomodados é tratam de reagir. Sempre foi assim, por que deixaria de ser agora? Por que Lula é a bola da vez, ora bolas. Hoje Fux informou que o colegiado examinará o assunto, admitindo que uma brecha da lei admite, sim, o registro de candidato condenado em segunda instância, e que a partir disso é que viriam os pedidos de impugnação. ”
É por esse oportunismo incoerente que tanto critico a jovem deputada.
E ela sempre tem esses arroubos quando um petista está com a cabeça no cadafalso. Para dar lição de moral sobre tucanos atolados na lama da corrupção, Mariana não abre o bico.