Porto Velho, RO – Como de costume, o jornal eletrônico Rondônia Dinâmica comentou na mesma data no ano passado e também via editorial os reflexos e significados do 08 de Março – Dia Internacional da Mulher.
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Em 2017, o noticiário ressaltou a distância entre as manifestações da boca para fora e a cruel realidade experimentada rotineiramente por mães, irmãs, filhas, esposas, amigas, companheiras, namoradas, avós, bisavós e por aí vai.
E as coisas só têm mudado a cada 365 dias por conta de duas características próprias do poder feminino, ainda tão subestimado por ignorantes e conservadores incautos: coragem e obstinação.
E a covardia urra de dor a cada passo de alforria plena, já que os grilhões, embora não físicos, pelo menos em sua grande maioria, ainda existem nas formatações de imposições abusivas por vezes coletivas – quando se leva às últimas instâncias retrógrados pactos sociais; por vezes individuais, quando a confiança mútua concede carta branca à moléstia patriarcal de alguns indignos.
A vontade desenfreada em alcançar no plano da realidade os significados de palavras como equidade e isonomia garante às destemidas guerreiras um véu subversivo de insurgência legítima, levando àqueles amedrontados diante do receio à liberdade total alheia ao desespero retumbante sufocados em suas próprias convicções arcaicas.
Por isso, o 08 de Março ganha nova tradução ano após ano reforçado pelo engajamento de mulheres cansadas de passar por toda ordem de humilhação, mas que ao mesmo tempo conservam um ímpeto sedicioso singular.
Embora o engajamento das mulheres na política ainda seja baixíssimo – dado realmente preocupante – a militância ordenada por nivelações de direitos ganha corpo e forma de gigante. A partir daí, é questão de tempo até o Brasil chegar à ascensão igualitária ao Poder.
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Essa condição de carência em termos de representatividade pode ser a causa de dados inespecíficos sobre, por exemplo, taxa de feminicídios em Rondônia – uma vergonha diante de um País que se organiza há um bom tempo pelo menos neste sentido.
“Alguns estados admitem que não fazem monitoramento estatístico do feminicídio por conta de “dificuldades técnicas” e “falta de transparência”. Há estados, como Rondônia, onde não há nem sequer distinção por gênero quando analisados os números de homicídios dolosos”, pontuou reportagem do G1 a respeito.
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Ainda que não haja muito a comemorar conforme frisado a questão é levar em conta a autonomia cada vez mais apresentada nas posturas e feições de cidadãs aguerridas que avançam indiscriminadamente rumo à soberania de suas próprias diretrizes.
Às pelejadoras de nossas vidas, os nossos mais sinceros votos de felicidade, igualdade, libertação e independência!