No Nordeste, o Índice de Gini – indicador mede a desigualdade de renda – referente ao rendimento médio real subiu de 0,545, em 2016, para 0,559, em 2017
É o pior resultado do País. O índice de Gini mede a concentração de uma distribuição e varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima). No Brasil, este índice foi de 0,525 em 2016 para 0,524 em 2017.
À exceção do Sudeste, que passou do segundo maior índice em 2016 (0,520) para o segundo menor em 2017 (0,510), o resultado de todas as demais regiões caíram. No Norte, passou de 0,539 para 0,544; no Sul, de 0,473 para 0,477; e no Centro-Oeste, de 0,523 para 0,536.
No Brasil, os 10% da população mais rica detém 43,3% da massa de rendimentos do país, enquanto a parcela dos 10% com os menores rendimentos detém 0,7% desta massa.
O estudo do IBGE mostrou ainda que 1% da população brasileira com maiores rendimentos recebeu no ano passado, em média, R$ 27.213. O valor é 36,1 vezes maior que o rendimento médio dos 50% da população com os menores rendimentos (R$ 754). Na região Nordeste essa razão foi de 44,9 vezes.
E apesar do rendimento médio real per capita, considerando todas as fontes de renda, ter subido no Nordeste de R$ 1.405, em 2016, para R$ 1.429, em 2017, esta continua sendo a média mais baixa do País.