Mudar por circunstâncias eleitoreiras, me tornaria mais uma a estender o braço à picada da mosca azul.
Sou o que sou. Prefiro desagradar a frustrar.
Minha pré-campanha é e deve permanecer meu cotidiano.
Essa é minha vantagem, não precisar adaptar discursos e ações.
Dispenso orientações à adaptação pra agradar.
E o que tiver que ser meu, será nosso, sem que eu precise abrir mão de meus valores.
Ao fim desse desafio, quero seguir circulando com desenvoltura na minha cidade, abraçar as pessoas calorosamente e olhar em seus olhos com a franqueza de sempre.
Não tenho a mais remota intenção de deixar a cidade e não tenho fazenda ou apartamento fora do estado pra me refugiar, caso frustre quem confiou em mim.
A glória ou fracasso serão suportados coletivamente.
Posso errar, mas não agir dolosamente só para sentar a bunda numa cadeira de poder.
Quero entrar e sair desse desafio dizendo: eu me dei.