A (má) influência de institutos de pesquisa de reputação duvidosa nas eleições em Rondônia

A (má) influência de institutos de pesquisa de reputação duvidosa nas eleições em Rondônia

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Rondônia Dinâmica – Não há dúvidas de que o processo eleitoral já começou no Estado de Rondônia. O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica, também via editorial, já abordou o assunto destacando, principalmente, farpas trocadas entre pré-candidatos que sequer se comunicavam há pouco.

Mas há outro organismo vivíssimo que prova, de uma vez por todas, que o pleito de 2018 está a todo o vapor em todas as suas formatações, inclusive as anti-republicanas.

Institutos fajutos de pesquisa, cujas procedências estão escrachadamente comprometidas, surgem a cada dois anos apontando expoentes de sua preferência orçamentária, destoando, assim, a qualquer preceito democrático que poderia – e deveria – convalidar os resultados em suas aferições.

E é sintomático que sempre os mesmos rostos sejam os cabeças nesses apontamentos; os resultados, tosquíssimos, não conseguem sequer denunciar corretamente o nome dos postulantes e suas respectivas legendas. No relatório “formal”, teoricamente técnico, a Língua Portuguesa é assassinada com frequência.

É tudo tão mal feito e ridículo que até uma criança de seis anos poderia dizer, claramente, que há caroço nesse angu azedo.

Percebe-se, com isso, a banalização do assunto promovida tanto pela sociedade, que dá de ombros, quanto através das instituições competentes que deveriam fazer o impossível a fim de repelir empresários sem escrúpulos a atuar no ramo de compra e venda no ranking eletivo.

Não é o que ocorre. Fazer pesquisa tornou-se um negócio rentável e sustentado por todos os que querem – e precisam – aparecer.

E se neófitos na política já não têm ânimo de participar da corrida por conta da disparidade econômica em relação às velhas raposas, imagine, então, tendo de enfrentar levantamentos “sujos” aos borbotões.

A má influência desses institutos merece atenção especial e redobrada por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE/RO) e da própria Justiça em si; do contrário, de novo, teremos escolhas equivocadas por ausência total de uma democracia plena.

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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