Bóra lá!
Chegando lá, vai se adaptar à prática da ‘negociação’ que existe ou te isolam.
Isolada, não conseguirá aprovar nada.
Sem emplacar seus projetos, o povo vai cobrar resultados e julgar que é incompetente.
Se aloprar denunciando perseguição e boicote, darão um jeito de te cassar por quebra de decoro.
Como vai trafegar na contramão do costume no poder?
Essas são coisas que tenho escutado com frequência.
Às vezes me deprimem, mas sobretudo, me obrigam a perseguir uma nova fórmula de conduta parlamentar.
Uma realmente nova, própria, coletiva, popular.
Quem sabe eles não terão que se adaptar a mim?
E sem arranca-rabo! Só quero respeito à minha marcha, porque ela não ameaçará direitos de ninguém. Privilégios, sim. Não duvidem.
O parlamento exige diálogo e acordos lícitos, mas não negociarei com a minha cabeça dentro da boca do jacaré. O que causar minha morte, nem tentem. E me refiro aos ideais que me fizeram chegar até aqui, à pré-candidatura.
A motivação à vida pública é minha diferença.
Abro mão de uma vida boa, em paz e alegria, pra encarar esse desafio e ao fim, morrer feliz por dar orgulho a meu povo, minha família e meu partido.
Esse seria meu final de vida perfeito. Uma boa história, a minha história, deslizando pelos barrancos de boca em boca. Pra sempre.
‘Só’ isso.
Se quisesse construir uma carreira na política teria começado bem mais cedo.
O faço agora, na minha hora.
Estou pronta pra encarar o ‘costume’ do individualismo que se opera de forma coletiva no poder.
Por isso, não me confundam.
Tenho como paradigmas positivos, poucos mas inesquecíveis políticos, não estes que estão aí atravancando nosso caminho.
Estou confiante, porque não caminho, nem chegarei sozinha.
“Meu coração se espraia para encontrar o seu. Nossos corações batem potentes. Os tambores de uma margem à outra na mesma sinfonia. Se você canta comigo, o nosso canto vira o céu, espelho de rio, ninguém segura, ninguém represa.”
Tarcísio Lara Puiati
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