Chuleando pelo meu estado, revejo amigos e histórias fantásticas no indo e vindo.
Como um filme que me faz chorar, encontro em cada abraço estímulo pra seguir em frente.
Todos sabem que gosto de bater perna, de me aventurar, de descobrir lugares e pessoas belas.
Desde sempre o que vi compartilhei.
Agora, colho flores sem me ferir com os espinhos na difícil caminhada que é a pré-campanha eleitoral.
Quem teme que eu chegue lá por conta de meus arroubos por emputecimento crônico deveria se desesperar com meu contato amoroso.
Sei o que meu povo quer de seus representantes na política: presença constante, firmeza pra brigar por seus direitos e ternura para enxergar suas necessidades.
E olha… tem lugares e pessoas completamente abandonadas. Tem político que só anda pra um rumo. O rumo do seu curral eleitoral. O rumo que tem uma liderança que envolve uma ruma de gente pra reunião.
Nos distritos ribeirinhos, visita de político só em véspera de eleição. Diz aí, se não maninho? Duvido.
O senador pergunta: “tá rodando hein, Luciana?”
Respondo: como sempre. Só que agora não por diversão e busca de conhecimento. Estou em processo de inseminação de sonhos.
Não se espantem com a belezura do que vou parir.