A angústia aumenta a poucos dias da posse de um presidente mentecapto.
Não há balança que pese as declarações inconsequentes de Jair Bolsonaro com efeito desanimador dentro e fora e do país.
A mais recente atinge não só o bolso, mas a dignidade dos trabalhadores.
“A legislação trabalhista, no que for possível – eu sei que está engessada – no artigo sétimo, vai ter que se aproximar da informalidade”, disse.
O que ele quer é acabar com a obrigação constitucional com o décimo terceiro salário, férias, seguro desemprego, entre outros direitos dos trabalhadores.
Bolsonaro disse que “ser patrão é um tormento” por causa do ‘rigor’ na fiscalização com as normas trabalhistas.
O ‘mimimi’ de patrões que culpam os empregados por multas a infrações trabalhistas, agora vai ecoar na voz do presidente da república.
Pior, como incentivo a violações.
Nunca na história deste país um presidente criticou o Ministério Público do Trabalho por aplicar multa a empresário que coagiu empregados a votar em determinado candidato.
“Luciano Hang da Havan, de Santa Catarina, está com uma multa de 100 milhões de reais porque ele teria aliciado, obrigado os funcionários a votar em mim”, disse.
Se o presidente não promove a obediência aos limites legais da relação entre patrões e empregados, esperar o que?
O futuro já não é incerto, mas aterrorizador.
De Michel Temer que prometeu empregos com a reforma trabalhista e fracassou, seguiremos com o ‘precarizar mais para manter empregos’ de Bolsonaro.
Está na cara que a condição do trabalhador brasileiro vai ficar ainda mais miserável.
O antipetismo que ergueu à presidência o deputado muito bem pago e pouco produtivo à Nação – aprovou apenas 2 projetos em 26 anos – vai se dissolver com a realidade de que os governos petistas foram os melhores para a classe trabalhadora .
Lula e Dilma não só governaram para consolidar, mas ampliar e proteger da precarização conquistas trabalhistas históricas.
Nunca vão esquecer os erros do PT, mas os acertos vão latejar a cada ‘facada’ de Bolsonaro no trabalhador.
Será fácil a comparação.