Julgamos procedente nosso pedido de privilégio

Julgamos procedente nosso pedido de privilégio

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Primeiro deram auxílio-moradia sem freio, inclusive a juízes e cônjuges que tinham moradia, porque não tinham reajuste salarial há algum tempo.

Depois, em combinação vergonhosa, governo e judiciário acertaram o reajuste em troca do fim do auxílio-moradia.

Agora, decidiram que uns continuarão tendo direito ao auxílio-moradia e com reajuste.

Quando os privilegiados decidem sobre seus privilégios, é assim.

E são esses privilegiados que julgam conflitos por um teto, num país em que 7,7 milhões de famílias não tem moradia digna.

Aquele gigante que diziam ter acordado, fugiu e virou pirata no Caribe.

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