O seguinte é que não é possível acreditar que Trump, Bolsonaro e um presidente autoproclamado, se uniram para restabelecer a democracia e os Direitos Humanos na Venezuela.
É uma narrativa sem lógica.
Qualquer ajuda humanitária de um sujeito desumano como Trump – que quer um muro na fronteira com o México e até enjaulou crianças em imigração – é puramente oportunista.
Qualquer preocupação de Bolsonaro com violações de Direitos Humanos – pois sempre os negou e confirmou com recente proposta de Reforma da Previdência – é bravata.
Qualquer ato de um presidente autoproclamado – eleito deputado pelo sistema eleitoral que foi vigiado por outros países e que alega fraudado – é paradoxal e ilegítima.
Fora a vontade de comer e a vontade de dar, sobra o interesse comum em destruir mais um governo de esquerda na América Latina.
E nós, que estivemos tão longe da Guerra Fria, corremos o risco de ver no quintal do país vizinho.
A ‘Nova Era’ tem feição septuagenária.
A novidade é que agora temos a opção de se jogar do beiço da terra. Os terraplanistas já tem mais de 30 grupos de alistamento em português, com quase 80 mil seguidores no Facebook.
Para eles a terra é plana, não existe gravidade, mas o céu é redondo.
Daqui pra frente meu dilema é se me jogo ou jogo os ‘inimigos’ da beirada da terra.
Mais, isso é decisão pra depois do carnaval.
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