O ministro Sérgio Moro esteve em Porto Velho para fazer propaganda do seu projeto anticrime que vem sendo duramente criticado.
Tem muita gente contra.
Tem uma comissão formada por 20 personalidades, incluindo seis ex-ministros.
Tem uma campanha chamada de “Pacote Anticrime: solução fake”, com petição de 65 entidades como Conectas Direitos Humanos, IDDD, ISER, ITTC, Observatório de Favelas, Redes da Maré, Rede Justiça Criminal e Uneafro, que consideram as propostas “inconstitucionais e ineficazes para rever a crise de segurança pública no Brasil”.
Tem a pesquisa DataFolha que revelou maioria contrária a algumas das principais medidas do pacote. 81% dos entrevistados disseram não concordar que agentes de segurança tenham liberdade para atirar em suspeitos.
Por isso, Moro só tem se dedicado a essa agenda: divulgar o projeto que já foi chamado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de ‘copia e cola’ de um apresentado pelo ministro Alexandre de Morais.
Em evento fechado, ganhou aplausos.
Mas, ao lado de fora do auditório onde palestrou, teve sim, pequeno, mas corajoso protesto.
E nas redes sociais, ‘memes’ que simulam o ministro como vítima de assalto em região populosa e até saindo de um bordel.
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