Bando de fanáticos no poder: seita do capitão doido é que deixa Brasil ingovernável

Bando de fanáticos no poder: seita do capitão doido é que deixa Brasil ingovernável

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As imagens dos deputados do PSL alucinados com seus celulares, fazendo lives no celular enquanto a Câmara votava medida provisória de interesse do governo, mostra a irresponsabilidade não só dos parlamentares da “nova política”, mas também de quem votou neles, sem saber quem eram, na onda conservadora bolsonarista.

No Balaio do Kotscho

São eles, figuras folclóricas ou ilustres desconhecidos, pastores, policiais e militares em profusão, que alimentam as redes sociais dos fanáticos seguidores da seita bolsonarista, sob a alta direção dos filhos do capitão e dos “olavetes” espalhados pelo governo.

É uma comunicação em duas vias que se retroalimentam.

Afinal, foi também por meio destas mesmas redes, movidas pelas fakenews do kit gay e da mamadeira de piroca, com graves e falsas acusações contra os adversários que eles, o capitão Jair Bolsonaro e o general Mourão se elegeram em 2018.

Só agora, aqueles ilustres ministros do TSE, Luiz Fux e Rosa Weber à frente, os mesmos que nada fizeram contra as fakenews criminosas durante a campanha, resolveram promover um seminário em Brasília com “especialistas” para discutir o que fazer nas próximas eleições.

Que fim levaram todas as denúncias feitas durante a campanha pelos outros candidatos? Até hoje, o TSE não conseguiu dar uma única resposta jurídica à engrenagem de robôs e outros bichos, daqui e de fora do país, que foi decisiva na vitória de Bolsonaro, como ele mesmo reconhece e agradece ao filho Carlucho 02.

Quem bancou essa blitzkrieg internética que assolou o país?

Com o governo do bando de fanáticos levados ao poder fazendo água por todos os lados, apenas cinco meses após a posse, agora os mesmos personagens e financiadores se mobilizam para a convocação dos atos pró-governo no próximo domingo.

Nas mensagens ufanistas dos protestos a favor (que beleeeeeeza, como diria o Milton Leite), misturam apelos patrióticos com as visões messiânicas dos “ideológos”, que fazem do capitão um boneco de ventríloquo gaguejante e dos generais de pijama coadjuvantes da ópera bufa encenada no Palácio do Planalto.

Como é que um país pode ser governado com tantas maluquices e cenas explícitas de demência, em que o plenário da Câmara serve apenas de cenário para o circo de horrores das lives dos parlamentares bolsonaristas nas redes sociais?

Para justificar sua manifesta incompetência e inapetência na gestão do governo, eles culpam genericamente o “Sistema”, quer dizer, a “velha política”, representada pelos outros poderes, atacando o Congresso e o Judiciário, que não deixariam Bolsonaro salvar o país dos malfeitores.

Aonde isso pode nos levar?

Quem tiver estomago e paciência pode encontrar as respostas nas redes dos deputados do PSL e dos movimentos de extrema direita que estão convocando as manifestações de domingo.

Não posso reproduzir esse material aqui, em respeito às famílias, que o capitão tanto defende _ defende tanto, que teve várias.

Mas confesso que estou muito assustado.

Bolsonaro não inventou nada de novo. Apenas soltou as feras escondidas nos armários por tanto tempo e deu voz a quem só sabe destruir e agredir os outros, os “inimigos” dessa gente que agora está em guerra permanente contra a democracia e as instituições.

Qualquer que seja o resultado das manifestações do dia 26, o Brasil continuará rachado e paralisado por um governo que tornou o país inviável a curto e a médio prazo, sem saber o que fará no pós-Bolsonaro.

É isso, meus amigos, não dá mais para esconder a triste realidade que estamos vivendo.

Vida que segue.

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