Nos 6 meses do caso Queiroz, temos um cadáver: o da reputação de Moro

Nos 6 meses do caso Queiroz, temos um cadáver: o da reputação de Moro

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No DCM, por Kiko Nogueira – O caso Queiroz fez seis meses e quem ganha o presente é você.

A grande pergunta não é “cadê o ex-faz-tudo dos Bolsonaros”, mas cadê o ministro da Justiça?

Em 6 de dezembro do ano passado, o Estadão dava a notícia de que uma investigação de um esquema na Alerj respingava em Flávio Bolsonaro.

Em um ano, Fabrício Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão, segundo o Coaf, sigla que passou ser conhecida Brasil afora.

O Ministério Público apontou indícios de uma organização criminosa montada no gabinete de Flávio, um cheque para a primeira dama veio à luz, sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e nove empresas foram quebrados.

Queiroz foi internado no Einstein, um dos hospitais mais caros do país, para se tratar de um câncer.

Fez vídeo cafajeste dançando com a filha e a mulher, pagou a conta em dinheiro vivo (R$ 133 mil) e escafedeu-se.

Seus advogados alegam que ele precisa de tranquilidade para a quimioterapia.

Então tá.

Questionado, o presidente da República reage como chefe de milícia ou James Cagney em filme de gângster de Hollywood dos anos 40: “Venham pra cima, não vão me pegar!”.

Sergio Moro já se defendeu dizendo que não é “supertira”, sabe Deus o que isso significa.

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