Em todas as capitais, no DF e em várias cidades do país milhares de trabalhadores e trabalhadoras cruzaram os braços nesta sexta-feira (14) contra o desmonte da Previdência pública.
Em Rondônia houve paralisações, bloqueios de vias e passeatas em várias cidades do interior como Jí-Paraná, Rolim de Moura e Ariquemes.
Ariquemes
Rolim de Moura
Jí-Paraná
Na capital, Porto Velho, a manifestação começou na praça das Três Caixas d’Água com falas e performance teatral. Lideranças sindicais chamaram a atenção para a gravidade da desconstitucionalização e a capitalização, para o aumento do tempo de contribuição e da idade mínima de contribuição de 65 anos e 62 anos, mudanças que prejudicam ainda mais as mulheres que têm a tripla jornada ignorada pelo governo.
Por volta das 10 da manhã uma grande passeata driblou o evento de inauguração da nova sede da prefeitura e paralisou o trânsito na avenida 7 de setembro.
Em frente a Agência da Previdência Social os manifestantes denunciaram as perdas de direitos que impõe a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro.
“Acabar com a Previdência para colocar a capitalização e vender nos bancos é o que o governo quer. As centrais sindicais não vão discutir a retirada de direitos. A mudança do relator não ajudou. Ela continua retirando os direitos. A proposta do Bolsonaro e do Guedes é tão ruim que o relator para fazer pior tinha que fazer muita força. Queremos a Previdência geral, ampla e pública. Queremos melhorá-la e a proposta é só para pior”, disse Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
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